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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ideias

Algo que sempre repito, não só nos cursos do Escrevivendo, mas em qualquer evento em que o assunto seja abordado: Ideias são superestimadas.
Elas estão por aí. É a vida que passa. Penso nas ideias como uma multidão invisível de criaturinhas. Eles têm infinitas formas e cores, e muitos tamanhos. Circulam, passeiam, viajam. Podemos pescá-las à vontade.
O que determina a qualidade do resultado de uma pescaria de ideias não é a pesca.
É o pescador.
De onde ele vem, onde pesca, com que equipamento, com que experiência, que tipo de isca ele usa.
O que faz com a ideia que apanha? Devora crua? Faz um prato requintado? Adota, protege e a deixa se reproduzir? Doa a outro pescador? Ou vende? Mata e joga de lado? Devolve à liberdade?


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